quinta-feira, outubro 30, 2008

Ainda não decidi o que é pior.

Quando fico sem falar com você, e sinto saudade.

Ou quando nos falamos sempre, rimos, e a minha angustia aumenta por não te ter ao meu lado.

quarta-feira, outubro 29, 2008

Reflexão.

Faz tempo que reclamo do cansaço, do stress, da falta de paciência e falta de motivação.
Com minha mania de auto-psicologia tenho pensado muito nos últimos acontecimentos da minha vida, nas mudanças, nas consequências e nas minhas atitudes, e isso me deixou apavorada.
Apavorada por ver a pessoa que estou me tornando, por ver a frieza que tenho em certas ocasiões. Por não conseguir me abrir com ninguém, por não deixar que vejam minhas fraquezas. Orgulho, arrogância. Isso não é legal.

Não estou satisfeita com a vida que estou levando, entretanto não existe nada que possa ser feito. Ok. Paciência. Mais uma vez paciência. A sensação que tenho é de que não vou aguentar nem mais cinco minutos. Mas vêm 10, 20, 30 minutos e a angustia continua comigo. Por vezes ela se acalma. Mas logo em seguida volta duas vezes pior.

Falta paixão. Falta alegria. Falta cor.

Me sinto vivendo em uma película antiga, tudo em preto e branco, sem graça. Pelo menos nos filmes existia uma linda história de amor para compensar. O romantismo faz falta. Na minha vida e na de todos ao meu redor. Talvez eu que não consiga enxergá-lo. Talvez eu tenha me tornado uma pessoa fria.

Aos poucos eu vejo que nem toda história de amor tem um final feliz. Nem sempre as pessoas que foram feitas umas para outras acabam juntas. E que encontrar alguém que te traga paz e te faça feliz é muito mais difícil do que se imagina.

terça-feira, outubro 28, 2008

Adesso e così

Mudança de comportamento.

Pensamentos avulsos.

Nenhuma conclusão.

Fase introspectiva para reflexão.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Como dizia o poeta

"Quem já passou por essa vida e não viveu
pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu,
pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Quem nunca curtiu uma paixão
nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença,
mesmo o amor que não compensa
é melhor que a solidão
Abre os teus braços,
meu irmão, deixa cair,
pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
de quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração
esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão
nunca vai ter nada, não..."


(Como dizia o poeta - Vinicius de Moraes / Toquinho)

terça-feira, outubro 14, 2008

Humor de primeira.

Provavelmente devo ser uma das mais atrasadas em relação ao sucesso do novo programa humorístico da televisão brasileira, mas realmente não tenho tido tempo para tv. Há umas duas ou três semanas estava em casa e vi de relance um programa estranho, mas pelas gargalhadas do meu irmão vindas da sala, notei que era alguma coisa bem diferente. Sentei para assistir, pensando ser mais um desses humores de quinta, com personagens fantasiados que apelam para ignorância do povo, onde mais vale a humilhação do que a reflexão. Me surpreendi com o conteúdo! O nome dele é CQC (Custe o que custar). Humor com inteligência, sagacidade e uma eloqüência verbal única. Achei fabulosa a forma de abordagem usada pelos repórteres acerca dos mais variados assuntos, desde política à badalação das celebridades.

Há tempos um programa da tv aberta não prendia minha atenção, mas o CQC trouxe um novo conceito de jornalismo. Trouxe e está trazendo uma nova visão do que acontece no Brasil e no mundo à pessoas das mais variadas classes sociais, o que mostra que a função social não foi esquecida por seus idealizadores. É de extrema importância que programas desse nível sejam veiculados em canal aberto, já que até então, só pessoas de classe privilegiada tinham acesso à Tv a cabo, restringindo ainda mais o conteúdo apresentado a grande massa. Além do mais, o programa tem um quadro chamado "Proteste Já" no qual o apresentador Rafinha Bastos abre um canal direto para que a população exponha os problemas e a equipe cobra diretamente as autoridades responsáveis, estabelecendo prazos para o cumprimento das promessas. O melhor de tudo é que com a popularidade e acessibilidade do programa, as pessoas vêem no humor uma forma de percepção do que se passa no país, principalmente no que tange à política - e, convenhamos, o brasileiro anda muito alienado em relação a ela.

Com tanta audácia e outras qualidades que o programa apresentou, fui procurar saber mais sobre os apresentadores e realizadores desse projeto, e foi então que fiquei ainda mais lisonjeada. A trupe é composta por Marcelo Tas, Rafinha Bastos, Marco Luque, Felipe Andrioli, Oscar Filho, Warley Santana, Danilo Gentili e Rafael Cortez, e toda equipe técnica, em sua maioria formados em jornalismo e engajados no mundo da arte, seja no teatro, música ou televisão. O interessante é conhecer a pessoa que existe por trás da telinha, são caras extremamente talentosos, capacitados e ainda por cima interagem com o público. Alguns, inclusive, estão ligados a sites de relacionamentos, como o Orkut,
e respondem aos fãs por meio de scraps fazendo com que cresça a popularidade e a propagação desse excelente projeto.

Me interessei especialmente pelo blog do jornalista, ator e músico, Rafael Cortez, o apresentador do CQTeste. Quem o vê nas breves reportagens do programa, algumas vezes até cantando a mulherada, não imagina a bagagem cultural e inteligência do rapaz. Sem contar a paixão que ele tem pelo que faz, isso é inspirador. Falta gente desse naipe na televisão, e principalmente na sociedade.

Fica aqui minha admiração e meus parabéns pela iniciativa desse pessoal, e pelo talento de cada um. E agradecer por tornar a segunda-feira um dia muito mais agradável. rs



*Para quem ainda não conhece, CQC é exibido na Band às 22hrs, toda segunda-feira.

sexta-feira, outubro 10, 2008

Metas cumpridas.

Para não dizer que abandonei a conclusão das '101 coisas', continuo buscando mas sempre acabo escrevendo sobre outras coisas e esqueço de colocá-las aqui. Segue então uma lista atualiazada.

051. Fazer um back up geral de tudo o que tenho no computador

Fiz em casa, já que o pc precisou ser formatado. Preciso ainda reorganizar por datas, separar MP3 e Cds normais, e arrumar um lugar para guardar, mas como pra ticamente não uso mais aquele computador, e há tempos não gravo um CD, nem sei mais como funcionam os novos programas. Tenho muita coisa no computador do escritório também, inclusive discografias que estou baixando e vou precisar me empenhar em arrumar tudo isso. Muito provavelmente essa meta só poderá ser completamente cumprida o dia que eu comprar meu notebook. Aí sim terei como reunir todas as minhas coisas, antigas e atuais.



053. Arrumar o armário


Antes de sair de casa aproveitei para dar uma limpada na bagunça. Meu armário continua sendo pequeno para tantas tranqueiras que eu guardo, mas tentei tirar bastante coisa inútil e reorganizar as roupas, sapato e cadernos. Não que essa arrumação tenha durado muito tempo, mas pelo menos eu cumpri a meta. Arrumar o armário têm de ser uma meta constante para mim. E agora morando em duas casas, bagunça e trabalho em dobro.



054. Me desfazer de roupas antigas



Essa meta foi consequência da 053. Com a arrumação aproveitei para tirar coisas que não me serviam mais, ou mesmo roupas que eu nunca usei e sei que também não vestirei mais. Assim como calçados em boas condições que não servem ou já não satisfazem meu estilo, sim, porque de 5 anos para cá eu passei de menina-moleque para pseudo-patty.. rs. Entre blusas, vestidos e sapatos, consegui doar 5 sacolas cheias. Espero
que possar ser últil a pessoas mais necessitadas. Fora a papelada, textos antigos, xerox da faculdade de jornalismo, e coisas que eu nem faço idéia do porque estava guardando. Lixo.


056. Doar o Pingo

É, foi difícil, mas necessário. 12 de outubro de 2007, aniversário do meu irmão, apareceu um filhote de srd (sem-raça-definida) misturado com Setter, eu me apaixonei na hora, mas como tinha acabado de ganhar um Bull Terrier, não tinha como deixar em casa. Com aperto no peito deixei ele na calçada. No dia seguinte fui procurá-lo e o encontrei dormindo embaixo do carro na garagem. Não consegui mas me desfazer. Levei no veterinario, dei banho, comprei todos os remédios para anemia e carrapatos e pedi que minha avó o abrigasse na casa dela, seria provisório... uma semana, duas no máximo. Mas as coisas não deram tão certo, ele foi crescendo, e não encontrava quem quisesse adotá-lo. Ele tinha uma personalidade única! Companheiro, obediente e muito carinhoso, mas só isso não bastava... eu mal tinha tempo de cuidar do meu, quem dirá de um outro que nem estaav na minha casa... e com isso ele se tornou um problema. Há dois meses atrás minha vó decidiu mudar-se para um apartamento e de uma forma ou de outra o Pingo precisava arrumar um lar. Foi quando minha mãe encontrou uma pessoa interessada, não pensamos duas vezes e levamos ele todo cheiroso e elegante para conhecer a nova dona. E por lá ficou. Confesso que gostaria de ter encontrado um lugar melhor, onde eu teria a certeza de que ele seria bem tratado, mas infelizmente eu não tive essa escolha. Espero, de verdade, que pelo menos ele seja muito amado por seus novos 'amigos'.


061. Arrumar meus sapatos


Consequencia também da arrumação dos armários. Doei os que não usava mais, guardei os que ficaram em suas devidas caixas, embaixo os ocasionalmente usados e em cima os frequentemente. Por fim, as botas no maleiro, já que quase nunca se vê frio em Ribeirão.


070. Abrir uma poupança
A poupança está aberta - sem duplo sentido, rs - só falta agora economizar a grana pra colocar lá, ou seja, a parte mais difícil.


072. Colocar minhas dívidas em dia
Essa é outra daquelas metas intermináveis, ainda mais se tratando de mim. Parcelei o cheque especial e quase morri com os R$800 de juros (Taxas abusivas!!), acertei também o cartão de crédito e passei a deixá-lo na gaveta, em casa, bem longe dos meus impulsos consumistas. Precisava de uma planilha para controle dos gastos, até tenho o modelo no computador, mas não sou a pessoa mais organizada do mundo, e vou sempre deixando para amanhã.


074. Dar andamento na papelada da cidadania italiana
Aproveitei as novidade do Consulado e voltei a correr atrás. O documento mais importante ainda está longe de conseguir, mas fiz contato com parentes pelo Orkut - santo Orkut! - e possívelmente obterei mais informações. Inclusive já descobri que precisarei alterar meu sobrenome de Prioli, para Priolli. Legal é fazer esse tipo de processo para os outros, quando é com a gente, a coisa fica mais complicada! Mas é por uma boa causa, então, desejem-me sorte!!!


Ufa! Chega, né?!
Agora pelo menos tirei o peso na consciência de não atualizar a lista!

terça-feira, outubro 07, 2008

Esse é meu mundo.

O que eu busco na minha vida?
Estabilidade, paz e felicidade.
Todas interligadas entre si. A estabilidade me traz a paz e, consequentemente, me traz felicidade.
No momento me vejo sem nenhuma delas, o que me deixa completamente perdida.
Mas Barbara, você é nova, tem uma vida toda pela frente! Tá, eu sei. Só tenho 20 anos, estou na melhor fase da vida, tenho a liberdade de errar quantas vezes precisar e ainda terei tempo de corrigir minhas falhas. Mas não é o que eu quero.
Não tenho saco pra baladas, cujo objetivo é encher a cara, beijar qualquer desconhecido, chegar em casa às 5 horas da madrugada e no dia seguinte acordar de ressaca física e moral. Cansei dessa vida. Aproveitei tudo o que queria com meus 14, 15 anos e até agora com 19. Conheci gente de todos os tipos, de todas as cores, de várias idéias. Me decepcionei muitas vezes, aprendi com meus vacilos, amadureci com meu sofrimento. Fui feliz, fui triste. Jurei não cometer os mesmos erros e me surpreendi com a falsidade do ser humano.
E me pego pensando... que mundo é esse em que vivemos? Em que aceitamos as falhas, cruzamos os braços para a imoralidade e fantasiamos uma outra realidade para tornar os problemas mais amenos?
A realidade é cruel, o mundo é cruel. Pessoas de bem são sempre mal interpretadas porque a maldade está na cabeça das pessoas, está no coração do homem.

Ter uma vida estável é pedir demais? E por vida entende-se relacionamentos, emprego, decisões. Tudo bem que são os problemas que nos fazem crescer, mas precisa ser tão difícil assim? Precisa chegar a beira da insanidade pra se encontrar uma solução?
Se a resposta for sim, eu desisto.
Eu desisto de ser feliz apenas nos sonhos e no dia seguinte ter de encarar a árdua realidade. Não nasci pra isso. Quero voltar a enxergar a felidade nas pequenas coisas da vida. Quero saber onde estão as pessoas interessantes, inteligentes e até utópicas, mas que de uma forma ou outra lutam por seus ideias, correm atrás do que realmente acreditam.
O mundo se tornou apatico, as pessoas se tornaram frias. E o meu medo é estar entre elas.

Quem quer que tenha sido, devolve a minha paz?

Deixe-me ter novamente a voracidade de viver, o brilho no olhar, a esperança de um novo começo?

Só não demore muito, pois cada dia morre um pedaço de mim.

quarta-feira, outubro 01, 2008

Bad feeling...

'One night to you
Lasted six weeks for me
Just a bitter little pill now
Just to try to go to sleep
No more waking up to innocense
Say hello to hesitance
To everyone I meet
Thanks to you years ago
I guess I'll never know
What love means to me but oh
I'll keep on rolling down this road
But I've got a bad, bad feeling

It's gonna take a long time to love
It's gonna take a lot to hold on
It's gonna be a long way to happy, yeah
Left in the pieces that you broke me into
Torn apart but now I've got to
Keep on rolling like a stone
Cause it's gonna be a long long way to happy (...)'

P!nk - Long way to happy