quinta-feira, agosto 21, 2008

Eu, eu mesma e Irene.

Sabe quem é meu pior inimigo? Eu mesma.
Tem sido insuportável estar comigo mesma. Provavelmente seja só mais uma crise existêncial, como outras tantas que já tive, mas dessa vez envolve decisões um pouco mais sérias. Sair de casa, resolver um relacionamento complicado, mudanças no trabalho e criar vergonha na cara para organizar minha vida financeira. Diz um professor meu, que descobrir o problema já é 90% do caminho andado, só faltam os 10% - mais dificeis - da resolução. Então tá, já descobri, e agora? O que eu faço? Algumas das coisas não dependem apenas de mim, na verdade nenhuma delas e me angustia não conseguir solucionar, tanto é que não consigo me concentrar em nada. Não estou acomodada, vou dando lentos passos aos poucos. Planos são muitos e eu gosto de me sentir assim motivada, mas por outro lado tenho medo de ter medo (confuso, né?!). Mas a cobrança dentro de mim é tão grande, a vontade de provar que sou mais capaz do que imaginava é muito maior do que qualquer outra pressão externa. E não é a toa que não consigo estar em paz, se estou no trabalho não vejo a hora de ir pra faculdade, se estou na faculdade não vejo a hora de ir pra casa e assim, sucessivamente. Essa minha ansiedade vem do medo de ficar sozinha com meus pensamentos. Do medo de escutar a razão e/ou o coração. Medo de pensar de mais e não conseguir tomar nenhuma atitude. Enfim...indecisões. Tenho certeza que daqui a uns tempos vou reler esse post e rir de mim mesma, e se Deus quiser já vou ter conseguido solucionar todos esses problemas.

Um comentário:

Anônimo disse...

E não é que é! E não é que isto acontece sempre de novo e de novo?!