O que eu busco na minha vida?
Estabilidade, paz e felicidade.
Todas interligadas entre si. A estabilidade me traz a paz e, consequentemente, me traz felicidade.
No momento me vejo sem nenhuma delas, o que me deixa completamente perdida.
Mas Barbara, você é nova, tem uma vida toda pela frente! Tá, eu sei. Só tenho 20 anos, estou na melhor fase da vida, tenho a liberdade de errar quantas vezes precisar e ainda terei tempo de corrigir minhas falhas. Mas não é o que eu quero.
Não tenho saco pra baladas, cujo objetivo é encher a cara, beijar qualquer desconhecido, chegar em casa às 5 horas da madrugada e no dia seguinte acordar de ressaca física e moral. Cansei dessa vida. Aproveitei tudo o que queria com meus 14, 15 anos e até agora com 19. Conheci gente de todos os tipos, de todas as cores, de várias idéias. Me decepcionei muitas vezes, aprendi com meus vacilos, amadureci com meu sofrimento. Fui feliz, fui triste. Jurei não cometer os mesmos erros e me surpreendi com a falsidade do ser humano.
E me pego pensando... que mundo é esse em que vivemos? Em que aceitamos as falhas, cruzamos os braços para a imoralidade e fantasiamos uma outra realidade para tornar os problemas mais amenos?
A realidade é cruel, o mundo é cruel. Pessoas de bem são sempre mal interpretadas porque a maldade está na cabeça das pessoas, está no coração do homem.
Ter uma vida estável é pedir demais? E por vida entende-se relacionamentos, emprego, decisões. Tudo bem que são os problemas que nos fazem crescer, mas precisa ser tão difícil assim? Precisa chegar a beira da insanidade pra se encontrar uma solução?
Se a resposta for sim, eu desisto.
Eu desisto de ser feliz apenas nos sonhos e no dia seguinte ter de encarar a árdua realidade. Não nasci pra isso. Quero voltar a enxergar a felidade nas pequenas coisas da vida. Quero saber onde estão as pessoas interessantes, inteligentes e até utópicas, mas que de uma forma ou outra lutam por seus ideias, correm atrás do que realmente acreditam.
O mundo se tornou apatico, as pessoas se tornaram frias. E o meu medo é estar entre elas.
Quem quer que tenha sido, devolve a minha paz?
Deixe-me ter novamente a voracidade de viver, o brilho no olhar, a esperança de um novo começo?
Só não demore muito, pois cada dia morre um pedaço de mim.
terça-feira, outubro 07, 2008
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