quarta-feira, outubro 29, 2008

Reflexão.

Faz tempo que reclamo do cansaço, do stress, da falta de paciência e falta de motivação.
Com minha mania de auto-psicologia tenho pensado muito nos últimos acontecimentos da minha vida, nas mudanças, nas consequências e nas minhas atitudes, e isso me deixou apavorada.
Apavorada por ver a pessoa que estou me tornando, por ver a frieza que tenho em certas ocasiões. Por não conseguir me abrir com ninguém, por não deixar que vejam minhas fraquezas. Orgulho, arrogância. Isso não é legal.

Não estou satisfeita com a vida que estou levando, entretanto não existe nada que possa ser feito. Ok. Paciência. Mais uma vez paciência. A sensação que tenho é de que não vou aguentar nem mais cinco minutos. Mas vêm 10, 20, 30 minutos e a angustia continua comigo. Por vezes ela se acalma. Mas logo em seguida volta duas vezes pior.

Falta paixão. Falta alegria. Falta cor.

Me sinto vivendo em uma película antiga, tudo em preto e branco, sem graça. Pelo menos nos filmes existia uma linda história de amor para compensar. O romantismo faz falta. Na minha vida e na de todos ao meu redor. Talvez eu que não consiga enxergá-lo. Talvez eu tenha me tornado uma pessoa fria.

Aos poucos eu vejo que nem toda história de amor tem um final feliz. Nem sempre as pessoas que foram feitas umas para outras acabam juntas. E que encontrar alguém que te traga paz e te faça feliz é muito mais difícil do que se imagina.

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